Publicado por: Ana | Agosto 21, 2006

Durmo.
Baixo os braços e desisto de lutar,deixo o tempo correr enquanto descanso.
Não me acordem!
Deixem passar as horas, os dias para que, quando eu despertar, a terra tenha girado o suficiente para que tudo esteja diferente.

Acordo.
As pessoas estão mais velhas ( dias? meses?). Mas continuam as mesmas. E eu continuo aqui prostrada, à espera. Sem esperança.


Respostas

  1. Muito bonito. Bom dia, Ana.

  2. Good morning, stranger 🙂

  3. Bonito, mas com uma mensagem pessimista quanto a mim. A humanidade continua a ser como sempre foi,permito-me dizer, que é essa a sua(dela)verdadeira índole.
    Mas temos que ter esperança em nós próprios.

    Bom dia Ana

    Lobo das Estepes

  4. O tempo passa, as pessoas mudam, mas o seu interior raramente se altera…

    Kiss per tê.

    (ANA, dos nomes que gosto mais é o meu preferido)

  5. Ainda dás em gótica! :)=

  6. O tempo pode passar …
    Mas não altera nada!

    Nós, sim!

    Bjks da matilde

  7. Linda este texto transmite alguma tristeza em ti!
    Estou errada?

    Não fiques triste!

    Um grande beijinho

  8. A verdade é que tudo muda na permanência ilusória de tudo: tanto nos magoa ela, a mudança, como a permanência.

    Do que gostamos é de dinamismo.

    Bj

    Joaquim

  9. Boa noite, Lobo das Estepes. A esperança bastará?

    Disseste uma grande verdade, Louco. As pessoas não mudam nós é que queremos que mudem… em vão.

    Lord, eu até fico bem de preto 😉

    Miguel, às vezes o tempo ajuda…

    Não estás totalmente errada, Sandra. beijos

    joshua, dinamismo rules 🙂

  10. Ana, já se olhou no espelho? Sentada e sem esperança? Não combina com você, minha querida. Você tem cara de sol! E sol é vida, é chama.
    beijinhos da pitanga

  11. Ou, como dizia Kafka, “A esperança existe mas não é para nós”

  12. Por BAUDELAIRE

    “Para não serdes os escravos
    martirizados do tempo,
    embriagai-vos;
    embriagai-vos sem cessar!
    mas de quê?
    de vinho, de poesia, ou de virtude, à vossa escolha,
    mas embriagai-vos!
    deslumbrai-vos!”


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